30 de jan. de 2009

a vida é mesmo tão complicada??...

Guarde este post e leia toda vez que estiver estressado seja com o que for, com o casamento, a vida... quando tiver ataques de raiva ou quando pensar em desistir de tudo.



















A moça da foto chama-se Katie Kirkpatrick, de 21 anos. Ao lado dela está o noivo, Nick, de 23. A foto foi tirada pouco antes da cerimônia de casamento dos dois, realizada em 11 de janeiro de 2005 nos Estados Unidos. Katie tem câncer em estado terminal e passa horas por dia recebendo medicação. Na foto Nick aguarda o término de mais uma destas sessões.

















Apesar de sentir muita dor, de vários órgãos estarem apresentando falência e ter que recorrer à morfina, Katie levou adiante o casamento e fez questão de cuidar do máximo de detalhes. O vestido teve que ser ajustado várias vezes, pois Katie perde peso todos os dias devido ao câncer.


















Um acessório inusitado na festa foi o tubo de oxigênio usado por Katie. Ele acompanhou a noiva em toda a cerimônia e na festa também. O outro casal da foto são os pais de Nick, emocionados com o casamento do filho com a mulher que namorou desde a adolescência.


















Katie, sentada em uma cadeira de rodas e com o tubo de oxigênio, ouve o marido e os amigos cantarem para ela.


















No meio da festa Katie tira um tempo para descansar.
A dor a impede de ficar de pé por muito tempo.


















Katie morreu 5 dias após o casamento. Esta história corre pela internet e as fotos venceram um concurso americano de jornalismo. Ver uma menina tão debilitada vestida de noiva e com um sorrisão nos lábios faz a gente pensar se a vida é mesmo tão complicada...


Quem não entende um olhar, muito menos entenderá uma longa explicação..
(Provérbio Árabe)

Versão portuguesa do lema de Obama:


"YES, WEEKEND"

28 de jan. de 2009

ADEUS ou ATÉ JAZZ




















http://croniquinhas.blogspot.com/

O João não era um daqueles amigos do dia a dia, era amigo por ser tão bom, tão generoso, humilde, uma energia positiva um sorriso que nos fazia sentir especiais...
dia 22 de Fevereiro na Av. marginal sofreu um acidente acabou por falecer deixando 2 gémeas de 10 meses!! para mim parece injusto muito injusto por isso partilho o cantinho dele (blog) um grande escritor e ilustrador que tínhamos, principalmente um grande pai e um grande homem, meu amigo descansa em paz!!
Por curiosidade fui a um post's aqui escrito no blog e deparei-me com algo que nunca pensei (nem ele pensou aposto) que se fosse tornar realidade tão cedo...

A 28 de Agosto de 2008 (quinta feira) o João escreve assim:

escritores de lápides
Há pessoas com cara-de-pau. E há também agentes fúnebres. Creio ser uma profissão em que é necessário, não ofendendo deliberadamente ninguém, ter a maior cara-de-pau de sempre. Vejamos, lucram com o infortúnio dos outros… certos membros do governo também o fazem, mas o emprego destas agências é assumido e respeitado. Esses membros do governo já não. Onde quero eu chegar? A lado nenhum provavelmente, mas receio que mais tarde ou mais cedo irei estar nas mãos destes agentes fúnebres. Regozijo-me a pensar em como seria a minha última cerimónia. Temos variadíssimas hipóteses. As mais tradicionais são o enterro e a cremação. Contudo penso que o embalsamamento será a qual com que me identifico mais. Na verdade gostava que me embalsamassem e me pusessem no hall de entrada da minha casa, ao lado do bengaleiro. Sempre gostei de receber visitas… A nossa vida é feita de etapas, e em cada uma delas, haverá sempre alguém que lucre com elas. Baptismo, a educação, faculdade, casamento, divórcio e eventualmente a morte… Parece-me justo que quando passamos por estas etapas, haverá alguém a lucrar, pois também, cada um festeja como quer, agora no nosso funeral, já me cheira a algo… Para já não compreendo porquê é que nos enterram com o nosso melhor fato! Se é para dormir para sempre não tem mais lógica ir com o nosso melhor pijama? E para quem é cremado? Sempre que vou a um churrasco envergo sempre uma camisa havaiana e um belo par de chinelos! Enfim, é de facto doloroso e penoso ir às compras para a cerimónia; escolher o caixão, a madeira, o acabamento, a urna… e também a lápide. A lápide será a nossa marca para a posteridade, convém ter um bom par de linhas em que se expressa o sentimento pelos que cá ficam. Gosto de pensar em como será a vida da pessoa que escreve os textos para as lápides. É provavelmente uma vida pacata e serena. Mesmo assim, estes senhores são os que têm ainda mais cara-de-pau. Penso que realmente o trabalho que fazem é venerável, por mim, em todas as lápides de familiares meus falecidos, o texto está sempre solene e conciso, mas, dentro da pacatez da vida de um escritor de lápides, existe sempre o momento em que expressam o seu maior potencial de cara-de-pauzice… O que será que se escreve na lápide de um hipocondríaco?

Publicada por João Peixoto

20 de jan. de 2009

BALÕES


























Tirei este texto de um blog (http://desabafosdeummedico.blogspot.com/search/label/Hospital), é de um pediatra. Achei que era importante partilhar, uma vez que todos nós vemos os balões como inofensivos.
Beijinhos


FreeBrowny

O Luís era um menino como os outros. Gostava de fazer tudo o que as outras crianças fazem, como correr, brincar, saltar... Até que um dia uma dessas brincadeiras banais, aparentemente inofensiva, modificou a sua vida para sempre. O Luís não se afogou na piscina ou no tanque, como infelizmente tantas vezes acontece, nem caiu de nenhum muro. Estava, tão simplesmente, a brincar com balões. Juntamente com os irmãos, rebentavam balões e brincavam com os restos dos mesmos. Também eu me recordo de, em criança, colocar um pedaço de balão encostado aos lábios, com a boca aberta, e aspirar o ar para criar um novo balão dentro da boca, que depois orgulhosamente mostrava aos amigos. E era exactamente isso que o Luís fazia, imitando os irmãos mais velhos que exibiam os seus pequenos balões de "pipo" torcido. Mas o Luís, com 3 anos, não conseguiu fazer um balão. Aspirou, em vez disso, o fragmento de balão, que se "colou" na garganta impedindo a entrada de ar nas vias aéreas. E, portanto, sufocou.

O Luís sobreviveu. Não pode, apesar disso, brincar como brincava. Não é capaz de correr, não é capaz de saltar, nem mesmo de andar. As lesões cerebrais provocadas pela asfixia foram muito graves, e o Luís ficou confinado a uma cama, incapaz mesmo de falar e provavelmente de compreender grande parte do que lhe é dito. É alimentado por um orifício criado no abdómen, por não poder mastigar e engolir, que lhe leva as papas e alimentos triturados directamente para o estômago. O Luís é hoje um adolescente, preso à sua cama e ao seu mundo pequeno, com frequentes internamentos por infecções respiratórias e outras complicações das múltiplas sequelas que este acidente horrível lhe provocou.

Se não serve de consolo ou remédio, serve pelo menos este desabafo para despertar um pouco mais as atenções para estes perigos disfarçados de brincadeiras... Dêem uma vista de olhos pelo site da APSI, e saibam como evitar os acidentes mais frequentes. Não acontece só aos outros, os acidentes são a principal causa de morte em crianças após o primeiro ano de vida...

6 de jan. de 2009

mais ou menos

“A gente pode morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos,
e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos,
namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.”

Xico Xavier